Reencontro

16:24




Choro pela efemeridade da vida em contraste com o infinito da existência. Nosso corpo derrama lágrimas por não conseguir ao certo compreender a grandeza de nossa alma.
Meu templo é muito pequeno para meu espírito, minha memória não consegue recordar a antiguidade do tempo que atua sem cessar, em possibilidades de tempo e espaço que não acabam.
Meu caminho está traçado, mas não posso enxergar o final.
Tenho a impressão de que vivo e morro, e em cada nascimento minha memória me poupa da recordação do sofrimento. Uma página em branco com cada novo raiar do sol, e um sentimento de que sou apenas parte de quem sou.
A possibilidade dos reencontros me emociona e me faz querer continuar em frente, em direção a uma luz que brilha em uma memória distante e em um futuro incerto, mas que tenho certeza, existirá.
Sou um espírito infinito vivendo a finitude de uma vida humana que continuará infinitamente renascendo e morrendo, brincando com o limiar entre aquilo que acaba e aquilo que perdura. 

Me encontre novamente. As portas da minha casa sempre estarão abertas para ti.
Descanse em paz, meu amor, e até a próxima.  

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